Pesquisa Eleitoral

Pesquisa Eleitoral

As pesquisas eleitorais são ferramentas analíticas que mapeiam cenários políticos, combinando métodos quantitativos (intenção de voto, tracking) e qualitativos (imagem de candidatos, análise discursiva). Fundamentam-se em teorias como Agenda-Setting, Psicologia Eleitoral e Economia Comportamental, utilizando técnicas como CAWI (web), CATI (telefônico) e painéis georreferenciados. Academicamente, alinham-se à modelagem preditiva e à teoria da escolha racional, explorando como variáveis sociodemográficas, midiáticas e emocionais moldam decisões de voto.  

Objetivam identificar tendências, ajustar narrativas e antecipar riscos. 

1. Imagem do Candidato: Avalia atributos como confiança e competência (via escalas Likert e psicometria). 

2. Intenção de Voto: Mede preferências e volatilidade, usando modelos de transferência de votos. 

3. Tracking: Monitora mudanças diárias, detectando impactos de debates ou crises. 

4. Metodologias Híbridas: Integram NLP para análise de discursos e machine learning para segmentar microtargets (ex.: eleitorado jovem urbano vs. rural conservador). 

5. PEI (Painel Eleitoral Inteligente): Gera inteligência através de um arcabouço de dados secundários a respeito das votações em anos anteriores e informações setoriais profundas, com uso de Big Data e Business Intelligence, detectando assim tendências de voto através de análises preditivas.

São essenciais em pré-campanhas (definição de plataforma), durante debates (ajustes de mensagem) e no período final (foco em indecisos). Demandam maior rigor em cenários polarizados ou com alta fragmentação partidária. Para pesquisadores, servem como base para estudos sobre viés de resposta, efeito bandwagon ou eficácia de estratégias de ground game. Técnicas como painéis contínuos e experimentos A/B (ex.: teste de slogans) otimizam a precisão em tempo real.